De repente
em setembro
o sabiá
laranjeira
canta.
De repente é
janeiro
e são 6:00
e dois coqueiros
esbarram o sol
nascente (imaginário).
Tão logo é junho
e te espero
o ranger das
tábuas
de madeira.
Sinto abril
metonímia de
maio
e março sem graça
fevereiro tão
quente.
De repente é
setembro.
Mas aqui é setembro
(é setembro)
e já foi.
É setembro
e já não sei
se amanhã
pulsará atemporal
esta tal de
carne.
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