domingo, 20 de abril de 2008

My Blueberry Nights



Não mais as cicatrizes fundas
Da xilografia estampada na capa de um livro.

Não mais violinos cortantes,
Na complexidade orquestrada por uma mente incansável.

Diante da insensibilidade forçada,
Da suspensão das angústias,
Do momento que antecede o suspiro,
Do pesar dos olhos:

Prefiro a tua delicadeza rouca,
O piano deslizando sobre mim,
Sonhos levemente distorcidos.



Come away with me
In the night.



Na realidade que te cerca,
Numa manhã de Junho:
Como em tantas as outras


- imemoriais -


Pisarei no gelado orvalho,
E lembrarei do teu eterno suspiro...

"What did you say?"

5 comentários:

Anônimo disse...

Em você é como "in the night" e "tonight" se fundissem.. como se o tempo presente e o tempo genérico não fizessem diferença.

Como se, como se, como se.... e ao mesmo tempo é, é, é...


Quanta poesia para um só coração... um chá quentinho pela manhã, um sorvetinho no final da tarde, perfumes no escuro.

Doce como o devaneio dos intervalos que fazem a pena a gente viver...

Anônimo disse...

Em você é como se "in the night" e "tonight" se fundissem.. como se o tempo presente e o tempo genérico não fizessem diferença.

Como se, como se, como se.... e ao mesmo tempo é, é, é...


Quanta poesia para um só coração... um chá quentinho pela manhã, um sorvetinho no final da tarde, perfumes no escuro.

Doce como o devaneio dos intervalos que valem a pena a gente viver...

Natália Fazzioni disse...

todo mundo assiste blueberry nights e vai escutar norah jones! confere? hehe...

só pra registrar minha passagem por aqui! fazia tempo que não vinha...

te vejo hoje a tarde, eu, vc e gilberto freyre, mais uma vez!

beijos, Nati

André disse...

o anonimo gamo

Nowhere Man disse...

É nói!

hehe