
As unhas em suas costas,
ranhuras,
escorrem a seiva
que julgo destilar
com maior esmero:
verde, laranja, azul, amarelo,
vermelho.
Diante das cores,
os seus olhos
- desfalecidos -
dão as mãos aos meus,
quase se fecham,
ante a lembrança
- negativo -
ilembrável.
“Pálpebras cerrando-se
a escuridão quaseabrindo,
alvuras,
somente,
alvuras:
amor.”