sexta-feira, 2 de novembro de 2007
O corpo
O corpo, tal como é, resiste às mais violentas tormentas do tempo,
Durante a tempestade, ele vai e vem: sentado num balanço, o corpo freia pra parar.
O corpo carrega história: na face e no coração, as marcas de séculos; no bolso da mão direita, o eterno devir.
O corpo não se reconhece como tal,
Ele assovia uma dor, esboça um sorriso. Suspira mil ais, pensativo:
'Quando é que isso acaba?'
Nunca.
O corpo anseia sempre a contradição.
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5 comentários:
O Guido que o diga! :)
Freud explica?
Olha, Sydão... Não saberia te dizer, mas eu acho que não explica não! hehe
Tenho um post antiiiigo sobre o corpo também. E esse tema anda me perseguindo em todos os artigos antropológicos pós modernos que eu leio neste mestrado. Aí vim visitar seu blog e o tema me persegue aqui também! É uma conspiração universal! hehe
o corpo quebra
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