sábado, 26 de junho de 2010
Amor
O amor vem do silêncio,
É urdido em seu ventre
abissal.
Depois desponta
num crescendo arisco;
Cintila
delicado
enxame de ecos
que,
Escalando ruídos,
Coletando cacos de ruínas,
- restos de humanidade, de história esquecida -
Se rebatem em arpejos,
Tragados pelo vazio
que os criou.
Até que,
Os olhos
- fechados -
O ser
- fendido -,
Torna-se audível:
O amor não é mais silêncio.
Letra apagada
que não é mais lei
não é mais.
Vida.
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6 comentários:
(:
lindo, lindo! adorei.
a foto é mto boa tb, de quem é?
Não sei... hehe
Lindo Felipe!
"Nós, os perecíveis..."
não cansamos de amar e nos despedir
Até que o metal, aquecido pela vida, derrete-se e funde em forma de coração.
Avante, soldado!
é..., vida!
mas também é mais que vida, né.
beijo.
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