terça-feira, 8 de junho de 2010
Às vagas
Como o primeiro homem –
mil léguas arrastado pelo vento
ao ver seu rosto refletido –
Depuro em mim
A estranheza em um vulto familiar.
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Tua lembrança clama
Minhas mãos ressequidas,
Meu hálito breve.
Mas,
refreados subitamente,
Já não podem tocar
O corpo que é informe:
Que, no desluzir-se,
é arrancado
- gota a gota –
para a quina do ser.
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No eco do gesto interrompido,
Sinto reverberar,
Como ondas nascendo de uma gruta,
Aquilo que afaga meus cabelos,
Consola o ocaso do eterno,
Suspende,
Suspende,
Suspende:
o silêncio.
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2 comentários:
consola mesmo?
Oh...
saudade de ti.
beijo.
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