quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Descolor




As unhas em suas costas,
ranhuras,
escorrem a seiva
que julgo destilar
com maior esmero:
verde, laranja, azul, amarelo,
vermelho.

Diante das cores,
os seus olhos
- desfalecidos -
dão as mãos aos meus,
quase se fecham,
ante a lembrança
- negativo -
ilembrável.

“Pálpebras cerrando-se
a escuridão quaseabrindo,
alvuras,
somente,
alvuras:
amor.”

2 comentários:

Felippe Pompeo disse...

Cara... sou burro para poesia. NUNCA entendi uma sequer... Não sei porque, mas tenho esse bloqueio. Acho que é por isso que meus textos são tão despretenciosos.

L. disse...

e mais nada de palavras!