sexta-feira, 23 de abril de 2010
Museu japonês
Abro a caixa de lembranças
E signos,
indecifráveis,
escorregam em suas bordas:
O destino rasgado em silêncio,
O assobio frio de junho,
E todos os cantos da vida,
que não se mostram à imaginação.
A intumescência dos vãos -
Preenchendo de vertigens os odores balsâmicos,
Nos corredores do museu japonês -
Fez urgir, na respiração presa, a pergunta:
Durmo?
Quero acordar.
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2 comentários:
suspiro...
Obrigada! Hm, vejamos mesmo se você anda às voltas com a força do vazio, hehe... Pelo que vi aqui, está tudo muito "cheio", de poesia viva, sincera.
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