quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Infância
Quando o sol morrer
E a carne virar cinza
E a cinza pó;
Quando enxugarem as lágrimas,
E torcerem os corações,
Dando-te a chave do reino;
Construirei uma fortaleza em volta de ti
Com gravetos e pedras,
Fogo, desejo e ilusão.
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Quando a chama contorcida
Digladiar-se sob teu esterno,
E a mesma canção pulsar em florestas e desertos;
Quando, num átimo, montanhas de vulcões
Cobrirem com lava quente uma grave lembrança,
Fazendo latejar tua garganta roída;
Soltarei um urro de dor...
... e quebrarei as bússolas
Para que somente o vento
Dite teu caminho
Pra casa.
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3 comentários:
obrigada por voltar a postar.
ah, escreve mais...
E viva a infância!
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